Finalmente consegui ir à exposição do Vik Muniz: foi um prazer!



































































Olhe à sua volta: há um mundo de coisas para as quais você não dá a menor importância. Poeira? Você já considerou a poeira como algo possível de ter outro significado? E o lixo, pode ser algo além de ser, simplesmente, lixo? Pois bem, um artista brasileiro – seu nome é Vik Muniz – foi capaz de olhar essas coisas cotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo.
Em suas obras, materiais inusitados para a arte, como calda de chocolate, pasta de amendoim, caviar ou diamantes são utilizados para recriar grandes ícones da fotografia e da pintura. O resultado são quadros surpreendentes, que nos parecem a um só tempo familiares e estranhos. Lançando nova luz sobre o passado, as fotos de Muniz não deixam de provocar uma reflexão bem humorada e divertida sobre a nossa forma de ver e compreender as imagens.
Com mais de 120 trabalhos que abarcam do início de sua carreira, no fim dos anos 1980, até os dias de hoje, Vik – realizada por Aprazível Edições e Arte – é a maior exposição já dedicada ao artista. Depois de passar pelos Estados Unidos, Canadá e México, ela chega ao Brasil no momento em que Vik atinge o ápice de seu reconhecimento, tornando-se um dos artistas brasileiros mais consagrados no cenário internacional.
Para Vik Muniz, o artista faz a metade do trabalho; a outra parte é feita pelo espectador, que exerce um papel ativo. Agora é a sua vez. Entre nessa aventura, que é ver a exposição: ouse e reivente seu olhar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

YSL: o leilão do século!






















Durante meio século, a paixão comum de um casal abastado e a audácia de comprar objetos de arte que na época só seduziam poucos, reuniu uma das coleções privadas mais importantes da história contemporânea. Ela tornou-se impossível de ser refeita. Depois do “leilão do século”, Pierre Bergé (na foto) disse o seguinte: “Eu cheguei em uma idade onde não se compra mais vinhos jovens, onde não se plantam árvores pequenas, portanto não recomeçarei uma nova coleção.”

Cravado no centro de Paris um espaço de 1.600 metros quadrados coberto pela redoma de vidro do Grand Palais, é uma ilha no oceano da crise econômica mundial que submerge países ricos e pobres. Ontem, iniciou-se o leilão das obras de arte do costureiro Yves Saint Laurent e do seu companheiro, o empresário francês Pierre Bergé.

Mais de 25.000 pessoas participaram de uma ambiente elétrico em razão dos lances espetaculares. Houve quem gritou milhões como se eles fossem centavos.
Muito pouca gente é capaz de desembolsar 22 milhões de euros por uma cadeira. Desde ontem, a Poltrona Eileen Gray tornou-se o segundo móvel mais caro do mundo depois do Badmington Cabinet (27 milhões de euros). Um detalhe edificante: YSL comprou a poltrona Art Déco, em 1971, por pouco mais de 3.000 euros.
Ainda que a obra mais valiosa — Instrumentos musicais sobre a mesa, um óleo pintado por Pablo Picasso na sua fase cubista — não tenha sido vendida, a Coleção Yves Saint Laurent-Pierre Bergé quebrou todos os recordes: 373,5 milhões de euros. A qualidade da coleção foi julgada excepcional pelos especialistas, mas a grandeza do feito é ainda maior se considerado a atual crise econômica mundial.
Ir ao Grand Palais para assistir o leilão parecia tomar um foguete para um outro planeta. Enquanto o assunto dos jornais eram dominados pela escassez de crédito, lances de milhões de euros zumbiam debaixo do domo envidraçado de uma das mais belas construções da Exposição Universal de 1900.

Drummond.


É preciso que a lente mágica
enriqueça a visão humana
e do real de cada coisa
um mais seco real extraia
para que penetremos fundo
no puro enigma das figuras.

Blog do Almodóvar: http://www.pedroalmodovar.es/PAB_ES_09_T.asp




EL MUNDO, Y SU LOCA ALGARABÍA.
No pensaba lanzarme al mundanal ruido tan pronto, hace una semana hemos terminado el rodaje! Pensaba reservarme un poquito, pero me ha podido la fidelidad a un amigo al que últimamente veo poco, Antonio Banderas.
Estoy escribiendo a las 9 de la mañana, después de haber dado un paseo por el barrio, comprar el periódico y respirar el aire fresco. Para mí esto significa haberme desvelado por la noche, siempre me ocurre cuando viajo.
Mientras escribo esto escucho “A ship of wine” de Leonard Cohen, recreada por Philip Glass. En las últimas semanas vivo obsesionado con este tema. Tal vez tenga que meterlo en la película...

Pressa!


As pessoas estavam inconformadas no supermercado.
Eu, inclusive.
Ovos de Páscoa já estão à venda.
Isso sim é pressa de coelho.
Uma mulher que estava na fila do caixa comentou:
- Mais um pouco e já é Natal...
Exagerou?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009


A estatueta do Oscar parece exercer mesmo um certo poder sobre quem a leva para casa.


Pelo menos no caso de Penélope Cruz e Kate Winslet.


* Penélope, que levou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pela atuação em "Vicky Cristina Barcelona", precisou de 15 minutos a sós com seu homenzinho de ouro para chorar como uma criança.


* Já Kate, que abocanhou o título de Melhor Atriz pelo filme "O Leitor", não larga o troféu por nada. Ela foi vista carregando a estatueta no aeroporto JFK, em Nova York. Já que, segundo a própria, não dá para confiar no serviço de bagagem.

Milk: um filme histórico e emocionante!








Gus Van Sant é um dos grandes responsáveis pelo filme ter a força e a qualidade que ele tem.

Realmente este é um dos grandes trabalhos do diretor, que contou com naturalidade e bastante energia a história do político que ajudou a movimentar os Estados Unidos nos anos 70.

Boa parte do filme mostra os bastidores do movimento social que começou a provocar a mudança no país sobre a aceitação plena da homossexualidade.

Com a história de Harvey Milk é possível entender como o movimento gay conseguiu se unir, se fortalecer e ser ouvido.

Como o próprio político afirma, o importante é fazer ruído, é chegar ao poder e ser ouvido. A vida de Milk a partir do início dos anos 70 foi buscar isso, ainda que para conseguir seu objetivo ele teve que abdicar de sua vida pessoal.

O emocionante do filme, contudo, não é apenas contar a história real destas pessoas de maneira esteticamente perfeita.

O que emociona é ver os bastidores de uma causa popular, entender como o movimento gay conseguiu se unir e ser ouvido e, lembrando da mensagem final e do que isso tudo simboliza, perceber o quanto é importante lutar pela igualdade das pessoas.