quarta-feira, 31 de agosto de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Souvenir de NYC ou: O brasil não merece o brasil! Até a pintura fundadora do país é um PLAGIO sem vergonha, pode isso genthy????

Uma das pinturas mais conhecidas da arte brasileira, presença cativa nos livros escolares, é o Independência ou Morte, do pintor paraibano romântico Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1905). O óleo sobre tela de 4,15 x 7,60 metros, pintado pelo antigo aluno da Escola de Belas-Artes de Paris, em 1888, em Florença, na Itália, pertence ao acervo do Museu da Cidade de São Paulo. Lá está como obra número um, espécie de Mona Lisa se considerado seu poder de atrair visitantes para o mesmo espaço. Por medida cautelar contra almas mais exigentes adianta-se que o magneto nacional é bem menos poderoso que a tela maioral do Louvre.
No entanto, poucos sabem que paira sobre o Independência, conhecido também por O Grito do Ipiranga, a dúvida do plágio. Ou se preferem, a eventual inspiração em uma aquarela feita treze anos antes. Trata-se do 1807, Friedland, de Jean-Louis Ernest Meissonier (1815-1891). A cena do pintor autodidata francês mostra Napoleão Bonaparte e seu estado-maior saudando o regimento dos curaceiros antes de encetarem ataque durante a Batalha de Friedland. Os soldados de cavalaria equipados com armadura foram peça capital nas vitórias do imperador de origem corsa rumo ao domínio do Velho Continente. Vale lembrar, derrotado no fim da carreira, Bonaparte deixou a França menor do que a encontrou, embora o grandeur não se meça em palmos de terra.

Meissonier era um meticuloso pintor de quadros de pequeno formato, repletos de detalhes. O 1807, Friedland foi o maior deles, mede 1,36 por 2,42 metros – um dos cinco episódios pictóricos imaginados pelo autor sobre a vida de Bonaparte. As fisionomias dos cavaleiros obedecem uniformidade que deixa a impressão de que o autor fez economia de recursos ou teve o propósito de criar um exército de clones montados. Sempre a mesma expressão, a do homem maduro, bochechas salientes, bigodes, nenhuma nobreza e até um certo traço de vulgaridade.

O quadro ganhou fama em 1876 quando foi comprado do artista pelo americano Alexander T. Stewart (1803- 1876). próspero dono de uma rede de lojas de departamento. Ele pagou 60.000 dólares, na época, a soma era astronômica para uma obra de arte. Detalhe: Stewart adquiriu a pintura sem vê-la, entusiasmou-se só pela descrição. Messionier, soldado durante o sitio de Paris, em 1870, escreveu a Stewart: “Eu não queria pintar uma batalha, mas Napoleão no zênite da glória. Pintei o amor, a adoração pelo grande capitão em quem os soldados tinham fé e por quem estavam dispostos a morrer.”

Depois da morte Alexander T. Stewart, a viúva Cornelia casou-se de novo. O novo marido passou o 1807 nos cobres, vendeu o quadro por 66.000 dólares ao juiz Henry Hilton. Em 1887, homenageando a memória do velho amigo Stewart, o juiz doou a obra ao Museu Metropolitano de Arte, de Nova York, onde está até hoje, na sala dedicada a pintura francesa do século XIX. O presidente do Met, John Taylor Johnston, escreveu comovido agradecimento: “… prova do espírito público dos nossos cidadãos para o Museu fazer valer a metrópole do nosso país.”

O óleo sobre tela Independência ou Morte foi subvencionado pelo Império. Gonzaga Duque sustenta no livro Mocidade Morta, um Pedro Américo protótipo de pintor oficial. Aquele sujeito com aptidões para promover a própria arte, servindo-se de modo desinibido das instituições públicas. Em 1858, Américo escreveu carta a Pedro II: “Agora pois que tenho os conhecimentos que para a Pintura poderia receber da dita Academia, para prosseguir na minha carreira indispensável é uma viagem à Europa, e como a Academia não me pode facultar os meios necessários para esta viagem, por ter ela preenchido o número de seus pensionistas, venho confiado na extrema bondade de Vossa Majestade Imperial solicitar a graça de me mandar particularmente acabar meus estudos na Europa.”

sábado, 27 de agosto de 2011

A morte do lápis e da caneta. Por Marcelo Coelho.

 Boa notícia para as crianças americanas. Vai ficando optativo, nos Estados Unidos, escrever em letra de mão. Um dos últimos a se renderem aos novos tempos é o Estado de Indiana, que aposentou os cadernos de caligrafia agora em julho.


O argumento é que ninguém precisa mais disso: as crianças fazem tudo no computador e basta ensinar-lhes um pouco de digitação. Depois do fim do papel, o fim do lápis e da caneta! Tem lógica, mas acho demais.

Sou o primeiro a reclamar das inutilidades impostas aos alunos durante toda a vida escolar, mas o fim da escrita cursiva me deixa horrorizado.

A máquina de calcular não eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; não aceito que o teclado termine com a letra de mão.

A questão vai além do seu aspecto meramente prático. A letra de uma pessoa é como o seu rosto. Como todo mundo, gosto de ver como é a cara de um escritor, de um político, de qualquer personalidade com quem estou travando contato -e logo os e-mails virão com o retrato do remetente, como já acontece no Facebook.

E não se limita apenas aos colecionadores o interesse pelos autógrafos de uma celebridade, de um jogador de futebol ou de um escritor (mesmo que os originais de seus livros já tenham sido produzidos na máquina de escrever ou no laptop). Quantas decepções, e quantas surpresas felizes, não nos revela a caligrafia de uma pessoa? Fulano, em geral sério e ponderado, tem a assinatura de um pateta do pré-primário. O síndico, figura minuciosa e intolerante, derrama sobre o papel uma escrita frouxa, emotiva, sentimental.

Generosidade e avareza, sofisticação e simploriedade, constância e frivolidade, tudo está na letra de uma pessoa, como está na sua voz ou no seu rosto -desde que a gente saiba ler.

O mais bonito é que na letra cursiva se reúnem, em tese, o individual e o universal. Cada pessoa pode ter lá suas idiossincrasias: escreve o "n" como se fosse um "u", não se dá ao trabalho de fazer direitinho o corte do "t", mistura o "g" com o "y" e o "q", mas não importa. A menos que o sujeito seja um garranchista irremediável, acabamos entendendo o que escreveu. Tenho prazer, aliás, em decifrar letras moderadamente ilegíveis. Existe um jogo entre a regra geral, a caligrafia das professoras do primário, e as variantes que ao longo da vida cada pessoa adota em sua escrita.

Moral da história: somos todos iguais, mas cada um de nós é diferente. Outra moral da história: entre minha comodidade caligráfica e a necessidade de ser entendido por quem me lê, está em jogo o respeito pelo outro e a expressão de quem eu sou.

É falta de educação, acho, ter uma letra feia demais; é falta de personalidade, também, escrever como o queridinho da professora. Não por acaso, ainda se usa nos convites de casamento uma imitação da escrita cursiva de cem anos atrás. Não é o meu tipo favorito de apresentação tipográfica, mas seu significado não dá margem a dúvidas: trata-se de um movimento de extrema cortesia, de uma homenagem ao acontecimento e ao convidado.

As letras de computador, por mais práticas que sejam, correspondem a uma realidade mais mecanizada e uniforme. Já temos o corretor ortográfico; ainda bem que ele falha de vez em quando e que muita gente se esqueça de usá-lo. Um belo erro de ortografia, assim como uma letra da idade da pedra, revelam verdades que a assepsia da tela branca do Word se esforça em ocultar.

Mesmo uma banalidade tremenda se torna mais suportável se escrita numa letra extravagante, em vez de na detestável fonte Arial adotada no Outlook, provavelmente só porque é a primeira em ordem alfabética na lista das letras disponíveis. Mas, no meio desta reclamação toda, recupero minha confiança no progresso e na tecnologia. Quem sabe, nos próximos anos, não vão inventar um programa pelo qual será possível personalizar a tipografia que utilizamos no PC?

Novas "fontes", novos estilos de letras, são inventados todo dia. Os jornais importantes, como a Folha, têm um desenho próprio para suas letras. Imagino que não seja impossível uma situação em que cada usuário de computador consiga desenvolver sua própria escrita.

Só espero que até lá tenham inventado, também, uma maneira de fazer as crianças americanas ocupadas em aprender alguma coisa que preste.

Pets Welcome At City Shelters During Hurricane Irene.

Ahead of Hurricane Irene’s arrival, the ASPCA is urging pet owners not to leave home without your furry friends.

Tim Ricky, senior director of the Field Investigation and Response Department for the ASPCA, told 1010 WINS they’re working hard to make sure people have a place to bring their pets in case an evacuation is ordered.

Ricky says pet owners can bring their pets with them to city shelters.
“There are 65 shelters throughout the city so many people will have the opportunity to take their pets with them,” Ricky said. “The ASPCA is coordinating efforts to help staff many of those shelters.”

If you have to leave your home, Ricky says don’t leave your pet behind.
“If it is not safe for you to stay at your home, it is not safe for your pet to stay,” said Ricky.
Here are some more key tips for keeping your pets safe during severe weather:




•Have extra pet food and water on hand plus any necessary medications.

•Make sure your pets are current on their vaccinations.

•Have a current photograph in case your pet gets lost.

•Make sure your pet is wearing a collar with identification and have a leash on hand.

•Have properly sized pet carriers for each animal.

•Have a place to take your pet – kennels, veterinary clinics and the homes of friends and relatives are all places you can take your pet in an emergency.

•Find a pet-friendly motel at www.petswelcomed.com.




Hoje o Pier 17 da foto aí ao lado está deserto! O Battery Park virou cidade fantasma! Os motivos para temer Irene:

O Furacão Irene chega com força de tempestade 3 na Costa Leste dos EUA nesta sexta-feira e ameaça o símbolo da prosperidade cosmopolita de um mundo que supostamente dá certo: Nova York. A tormenta não irá passar por cima do território americano. Então, por que tanto temor do furacão?


Acontece que a Big Apple fica em um enseada entre Long Island e Nova Jersey. Quando o Irene passar próximo à orla, vai empurrar as ondas em direção ao continente. A água que furacão mover não terá para onde ir a não ser para as ruas novaiorquinas. O que mais preocupa as autoridades é que a metrópole é uma das mais populosas dos EUA, lar de cerca de 19 milhões de pessoas. Há também o temor de que alguns, descrentes do potencial da tormenta, não deixem os locais ameaçados, pois um perigo como Irene é uma novidade em décadas.

Segundo uma reportagem da rede CBS, as primeiras áreas atingidas pelas águas de Irene serão os bairros de Brooklyn, Queens, onde mora grande parte da população de menor renda da cidade, e Coney Island, onde fica um tradicional parque de diversões. A prefeitura já iniciou a retirada de mais de 250 mil novaiorquinos dos locais.


Nicolas Coch, um americano especialista em furacões, disse para a mesma matéria da CBS que, se uma tormenta de nível 2 passasse pela cidade, a metrópole demoraria “semanas ou talvez meses para voltar a seu funcionamento normal”. Especialistas comentam que Irene segue os mesmos padrões do furacão Donna, que atingiu a Costa Leste em 1960 e arrasou o Estado de Nova Jersey. Os ventos de Donna chegaram a 185 km/h e os prejuízos foram somados em cerca de US$ 900 milhões da época. Pelo menos 364 pessoas morreram, mesmo com a onda de alertas das autoridades.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, declarou estado de emergência e anunciou que todos os meios de transportes da metrópole serão paralisados a partir de meio-dia de sábado, inclusive as linhas do metrô. Para piorar, há a possibilidade de fechar as pontes que ligam a cidade à ilha de Manhattan se os ventos do furacão chegarem a mais de 96 km/h. Se isso for feito, Manhattan estará isolada. Mais cedo, até o presidente Barack Obama admitiu que “tudo indica que Irene será um furacão histórico”.
Há exatos quinze dias atrás eu estava no Battery Park, que hoje está entregue à fúria das águas! Espero que tudo acabe bem e que a cidade se recupere logo!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quanto custa uma ilusão?

“Qual o motivo de você pagar US$ 100 por uma garrafa de vinho se desconfia que a de US$ 15 pode ser igualmente boa? Em várias degustações às cegas, as pessoas não conseguem distinguir a diferença entre uma e outra. Lojas de bebidas dizem que, quando querem que um vinho tenha mais saída, sobem o preço da garrafa. Muitos acham que o preço alto garante a qualidade. Há repercussões importantes a partir daí. Fizeram uma experiência sobre o controle da dor fornecendo apenas placebos, e não o comprimido analgésico, a dois grupos. Um deles foi informado de que o placebo custava R$ 2,50 por comprimido. Ao outro disseram que cada um custava R$ 0,10. O grupo que tomou o placebo ‘mais caro’ disse que o analgésico fazia mais efeito! Era o preço tendo um impacto na sensação física das pessoas por meio de um truque psicológico. Ou seja, a nossa relação com os preços está longe de ser óbvia. Achamos que fazemos avaliações de preços, mas a razão, muitas vezes, perde para o instinto.”

Do jornalista norte-americano Eduardo Porter, autor do livro O Preço de Todas as Coisas – Por que Pagamos o que Pagamos

Conheço um moço lindo que é salva-vida.

Místico pôr-do-sol no mar da Bahia
E eu já não tenho medo de me afogar
Conheço um moço lindo que é salva-vida
Vida
Um da turma legal do Salvamar
Que é fera
Na doçura, na força e na graça
Ai, ai
Quem dera
Que eu também pertencera a essa raça
Salva-vida
Onda nova
Nova vida
Vem do novo mar
Sólido simples vindo ele vem bem Jorge
Límpido movimento me faz pensar
Que profissão bonita pra um homem jovem
Jovem
Amar de mesmo a gente, a água e areia
No dia
Da Rainha das Águas
Do presente
Ai, ai
Luzia
A firmeza dourada
Dessa gente

(Salva Vida - Caetano Veloso)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tapa na cara dos conservadores!

Estou escandalizada com esta cena de intimidade que a Sandy protagonizou EM PÚBLICO com o marido. Xororó e Noelly devem estar pensando onde erraram, pura baixaria e promiscuidade!