sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Salve, salve Tommy Lee Jones!!! Arrasou no filme "Um divã para dois"!!




Texto: Contardo Calligaris

"Um Divã para Dois", de David Frankel. Após 30 anos de casamento, Kay e Arnold, sexagenários, vivem uma rotina miserável. Faz quatro anos que eles não têm relações sexuais, mal se falam e mal se tocam. Talvez eles tenham se amado no passado, mas pouco ou nada disso aparece. Um dia, Kay não aguenta mais e decide recorrer a um terapeuta de casal que propõe terapias intensivas de uma semana no Maine, longe do Nebraska onde eles moram. Arnold acha bobagem e dinheiro posto fora, mas acaba seguindo a mulher até lá.

Quis ver o filme porque a história do casamento de Kay e Arnold é, ao mesmo tempo, trivial e raramente contada. Também me interessava o terapeuta, que, segundo alguns críticos, era um extravagante.



Bom, o terapeuta do filme não é extravagante. Alguns dos exercícios que ele sugere ao casal são extremos (e cômicos, como sexo oral num cinema), mas, no conjunto, não há nada de heterodoxo em pedir que os cônjuges se esforcem para voltar a se abraçar e tocar ou que revelem suas fantasias sexuais ao outro.

Uma vez instalada a distância na vida de um casal, "discutir a relação" não é suficiente (quando não piora o caso): é preciso romper, de entrada, diretamente, os hábitos constituídos do isolamento.



Em geral, nos dois membros de um casal que não se fala e não se toca, mas se obstina a conviver, há uma tremenda vergonha de estar traindo um grande desejo de parar com a palhaçada do afastamento e reencontrar o parceiro.

Mas trair o próprio desejo da gente é confortável. E, para muitos, o casamento serve para isso: é um pretexto para descansar da tarefa de desejar e de inventar a vida. Assim: casei, nada depende mais de mim, ele (ou ela) me prende nesta rotina e me impede de me tornar o que eu tanto queria ser -boa desculpa, hein?






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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Furto agrava crise do Centro de Teatro do Oprimido!! Vc pode ajudar!!


Campanha Viva CTO!



Na madrugada de domingo, dia 20 de Agosto, o Centro de Teatro do Oprimido-CTO foi furtado. Depois dos Grupos de teatro Tá na Rua e Hombu e da Pizzaria Guanabara, foi a vez do CTO.

Os ladrões entraram pelo telhado e ironicamente saíram pela porta da frente!

Esse episódio é mais um da onda de furtos em muitos casarões da Lapa, que ainda mantém a essência cultural viva no bairro. Berço da boemia, a Lapa vem recebendo projetos de revitalização. A região recebe inúmeros turistas e moradores da cidade nos fins de semana. Recentemente uma temporada de assaltos a pedestres foi motivo de reclamações dos frequentadores. A polícia reforçou o policiamento, mas isso não impediu que os espaços culturais fossem roubados. Só o Grupo Tá na Rua sob direção de Amir Haddad teve seu equipamento de som furtado duas vezes. A Casa Hombu também sofreu dois arrombamentos.



Do CTO, foram levadas: duas Câmeras Fotográficas Digitais Nikon, um Projetor Acer, um Notebook Del Inspirion 14, um HD Externo de 2tb, um Forno de Microondas Panasonic, dois Microfones sem fio SKP Pro Audio UHF 250, uma Caixa de Retono passiva 12pol, um Violão Tagima NYL-Vegas e, para surpresa de todos, cerca de 37 camisetas com a estampa “Viva Boal”, vendidas no Bazar organizado pela instituição. O prejuízo foi calculado em R$ 11.120,00.

Além dessa perda, ainda teremos de investir dinheiro em segurança, como instalação de portas de ferro e alarmes, o que no mínimo, duplica nosso prejuízo.

Este roubo agrava a crise que o CTO e outras organizações de cunho sociocultural estão passando. Com a atual falta de apoio do governo, com exceção da cessão da casa pela Secretaria Estadual de Cultura, e a crescente mercantilização da cultura, movimentos artísticos estão à beira da falência. Sem projeto de grande porte, desde 2010, que garanta a sustentabilidade da instituição, o Centro de Teatro do Oprimido corre o risco eminente de ter que fechar as portas.

Para manter vivo este grande centro de difusão e pesquisa do Teatro do Oprimido, que durante 23 anos teve como diretor artístico o criador da metodologia Augusto Boal, o CTO ativa a Campanha Viva CTO!



Dentre várias atividades que estão sendo planejadas, a primeira é uma campanha para doações em dinheiro ou em equipamento similar aos furtados.

As doações em equipamento podem ser feitas diretamente em nosso Centro de segunda a sexta de 10h as 19h, e as doações em espécie via depósito na conta corrente da instituição: BANCO DO BRASIL Ag 0392.1 C/C 18075.0. Para moradores de fora do Brasil, é preciso usar o código BRASBRRJRJO.

Apoiando o CTO você fortalece o trabalho de multiplicação realizado pela instituição em todo o Brasil, países africanos e Latino Americanos.




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domingo, 26 de agosto de 2012

Vamos a la playa?




Maria Callas


Picasso


Marilyn


Kafka


Martin Luther King








Tom e Joao Gilberto


Jeanne Moreau


Helo Garota de Ipanema















Frank Sinatra





Clarice.





Renata Sorrah, Dina Sfat



Andy Warhol.


Einstein


Agatha Christie!





Truman Capote



Elvis


Sartre e Simone


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Notícias!







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Bananas!







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