sexta-feira, 31 de maio de 2013

Texto lúcido e esclarecedor do amigo Edmar!





Em nome de Deus, o Estado laico

Autor(es): Edmar Oliveira
Correio Braziliense - 28/05/2013

Não deveria ser surpresa a indicação e a permanência do pastor Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados, mesmo que sob intensos e barulhentos protestos. A base governista tem alianças também no campo santo das lideranças religiosas, que formam um arco partidário fundamentalista cristão. E a comissão era "moeda de troca barata" para os governistas. O braço fundamentalista da Câmara ganhou um espaço interessante para a divulgação de suas ideias, confrontando um Estado que se diz laico.

Por seu lado, o próprio governo tem sua parte fundamentalista cristã em plena atividade. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, professa sua convicção com tal fúria que é a porta-voz governista para o projeto de lei (PL) do aliado Osmar Terra, aprovado na Câmara. O projeto, que seguiu para o Senado, institui penalização maior para os envolvidos com drogas — na contramão das propostas liberalizantes nas democracias modernas; regulamenta a internação compulsória do usuário de drogas, violência condenada até pela Organização Mundial de Saúde como ato de tortura; e institui o pagamento público das comunidades religiosas — travestidas de "terapêuticas" —, em claro desrespeito ao SUS.

O PL, apesar de criticado e combatido por estudiosos do assunto, segue firme para apreciação do Senado e mantém a confusão entre traficante e usuário presente na legislação anterior, que invariavelmente criminaliza os mais pobres. O aumento da pena para o tráfico de drogas é crescente na nossa legislação. Era de dois anos, no máximo, na lei sobre drogas de 1976, passando a cinco anos, no mínimo, na lei em vigor (2006).

Agora a penalidade é proposta entre oito e 15 anos. Com isso, as prisões ficarão mais abarrotadas do que já se encontram com pequenos traficantes. Há previsão de penas maiores do que algumas aplicadas para casos de homicídio, num absurdo que nos coloca na contramão das sociedades democráticas. Jovens infratores terão mais tempo de apreenderem a via criminosa como única possibilidade de vida, se saírem da prisão na qual sua força de trabalho de possível recuperação foi encarcerada e desperdiçada. Quando não morrem jovens durante as batalhas da guerra às drogas que, já foi dito, matam mais que o efeito delas.



A internação compulsória do usuário de drogas em instituições religiosas que pretendem curar pela "fé" disputa os minguados recursos de saúde para a rede pública. A rede comunitária (Caps) — consultório na rua e leitos hospitalares em hospitais gerais — está completamente sucateada e insuficiente, numa afronta a seus abnegados trabalhadores. Com a agravante de que a "terapia da fé" inevitavelmente pressupõe a penitência. E a penitência, se for involuntária, facilmente é transformada em tortura.

A sociedade não pode assistir a tamanhos absurdos. A ministra Gleisi tem interesses eleitorais nas comunidades religiosas do estado dela. Não pode levar esses compromissos para dentro do governo e apresentar proposta que viole o Estado laico. O Estado laico tem o papel de permitir que todas as crenças e credos possam ser professados sem o predomínio de qualquer deles, o que não acontece quando o Estado se permite a defender uma religião para obter para ela privilégios que as outras não têm.

Se isso é um comportamento de membros do governo, como então os aliados podem exigir que o pastor Marcos Feliciano não seja um fundamentalista religioso à frente da Comissão de Direitos Humanos? Em nome de Deus, esperaremos que o Estado volte a ser laico.

Porque, no momento, o governo capitaneia ações que afrontam o conceito secularista de laicismo. Nesse conceito, exige-se a ausência de conteúdos religiosos em assuntos governamentais, assim como a ausência do governo nos assuntos religiosos. Essa foi a melhor forma encontrada pela democracia para garantir o direito de todas as religiões. As religiões de Carimbão, Gleisi e Feliciano, ou de quem quer que seja aliado e membro do governo, não podem representar a sociedade em um Estado laico verdadeiro. Essas distorções devem ser combatidas por quem garante o próprio Estado: o governo da presidente Dilma.



sábado, 25 de maio de 2013

Foi muito emocionante conhecer Avalon ou Glastonbury, sua historia, mitos e lendas! O TOR é imensamente belo e representa A DEUSA!



Glastonbury Tor
Glastonbury é uma pequena cidade do Condado de Somerset, na Inglaterra, situada 50 km (31 milhas) ao sul de Bristol. A cidade tem uma população de 8800 pessoas aproximadamente (estimativa do ano de 2002). Localiza-se no distrito de Mendip.
A cidade é conhecida por sua história, por locais como Glastonbury Lake Village, a Abadia de Glastonbury e a Glastonbury Tor, pelos muitos mitos e lendas associados à cidade e pelo Festival de Glastonbury, que acontece no vilarejo próximo, Pilton.
Índice [esconder]
1 História e mitologia
1.1 O pilriteiro
1.2 Avalon
2 A cidade hoje
3 Ligações externas
História e mitologia [editar]

A cidade de Glastonbury é particularmente notável pelos mitos e lendas a respeito da colina próxima dali, a Glastonbury Tor, que reina solitária em meio ao resto completamente liso da paisagem de Somerset Levels. Esses mitos são a respeito de José de Arimatéia, do Santo Graal e do Rei Artur.






A lenda de José de Arimatéia diz que Glastonbury foi o local de nascimento do Cristianismo nas ilhas britânicas e que a primeira igreja britânica foi construída lá, para guardar o Santo Graal aproximadamente 30 anos após a morte de Jesus. A lenda também diz que um José mais jovem havia visitado Glastonbury com Jesus quando este ainda era pequeno. A lenda provavelmente tem origem na Idade Média, quando relíquias religiosas e peregrinações eram negócios lucrativos para as abadias. No entanto, William Blake acreditou nessa lenda e escreveu o poema que deu suas palavras à patriótica música inglesa "Jerusalém".
O pilriteiro
Diz-se que José chegou a Glastonbury num barco pela inundada Somerset Levels. Ao desembarcar, enfiou seu cajado no chão. O cajado floresceu miraculosamente numa árvore santa cujo nome é, literalmente traduzido, pilriteiro de Glastonbury (ou Sagrado Pilriteiro). Essa é a explicação por trás da existência de uma árvore híbrida que só cresce dentro de algumas milhas de Glastonbury.
Essa ávore floresce apenas duas vezes ao ano; uma vez na primavera e outra na época do Natal a depender do clima. Cada ano um galho da árvore é cortado por um padre da Igreja da Inglaterra local e pela criança mais velha da escola St John's, e é depois enviado à rainha para que possa adornar sua mesa.
A árvore original era um centro de peregrinação na Idade Média, mas foi cortada durante a Guerra Civil (um soldado teria atirado na árvore ao ter sua visão bloqueada). Uma árvore substituta foi plantada no século XX em Wearyall Hill (originalmente em 1951, para marcar o Festival da Bretanha). No entanto, a árvore teve de ser replantada no ano seguinte, já que a primeira tentativa não vingou. Mas muitas outras mudas, simbolizando a original, crescem por Glastonbury, incluindo os dos terrenos da Abadia de Glastonbury, da Igreja de St John e Chalice.

( tumulo do rei Arthur)

Em algumas versões do mito arturiano, Glastonbury é tida como a lendária ilha de Avalon. Uma antiga história galesa liga o rei Artur a Tor, numa ocasião de luta entre ele e o rei celta Melwas, que aparentemente teria raptado a mulher de Artur, a rainha Guinevere.
Geoffrey de Monmouth identificou Glastonbury como Avalon pela primeira vez em 1133. Em 1191, monges alegaram ter achado os túmulos de Artur e Guinevere ao sul da abadia. Os restos no túmulo foram retirados e posteriormente perdidos durante a Reforma. Muitos estudiosos suspeitam que essa descoberta foi forjada para sustentar a antiguidade da fundação da abadia e aumentar sua fama.
Também foi em Glastonbury, de acordo com algumas versões da lenda arturiana, o local em que Lancelote se recolheu em penitência após a morte de Artur.
A cidade hoje [editar]

Glastonbury hoje é um centro de turismo religioso e peregrinação. Diversos ramos do misticismo e paganismo coexistem com a herança católica. Como muitas cidades de tamanho similar, o centro não é tão importante quanto antes, mas Glastonbury tem um bom número de lojas. Os arredores da cidade incluem outras opções de lojas também.
Glastonbury recebeu cobertura da mídia em 1999, quando mudas de maconha foram achadas dentre as amostras de plantas da cidade.


As ruínas da abadia estão abertas a visitação. A abadia teve um final violento e suas partes foram sendo destruídas quando suas pedras foram retiradas para uso na construção local. Os restos da Cozinha do Abade e a Lady Chapel estão relativamente bem preservadas. Não muito longe localiza-se o Museu da Vida Rural de Somerset, que inclui o celeiro restaurado da abadia. Outros pontos de interesse incluem a Igreja de St John, o Chalice Well e a pousada histórica George and Pilgrims Inn, construída para acomodar os visitantes da abadia.
A caminhada pela Tor até a torre no topo (os resquícios parcialmente restaurados de uma antiga igreja) é recompensada por vistas da área de Somerset. De lá, a 150 metros acima do nível do mar, fica fácil visualizar como Glastonbury foi uma ilha e, no inverno, os campos estão geralmente inundados, dando mais uma vez essa impressão.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ser diva É Ser nobre e generosa! Hellen Mirren é tudo isso e muito mais!

Só vai lendo que história incrível: tudo o que Oliver Burton, um menino inglês que tem síndrome de down e está doente com câncer em fase terminal, queria era um encontro com a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, a verdadeira.


Só que ela se negou a encontrar com seu súdito porque a agenda não permitia. Comovida com a história, o que a atriz Hellen Mirren, que viveu Elizabeth nos cinemas em “A Rainha”, fez? Se vestiu como a personagem e foi ao encontro do menino!

O encontro com essa atriz incrível, que já ganhou o Oscar e é considerada uma das damas do teatro britânico, rendeu essas fotos.

Elegancia na medida! Ou seja: fashion sense!




Olivia Palermo (socialite e atriz que participava da série “The City”) foi levar seu cachorrinho para passear. Básica? Nunca!

Quem conhece Olivia sabe que ela tem um senso de moda apuradíssimo e está sempre impecável (percebam que não existe um amassadinho na roupa ou um fio de cabelo fora do lugar!).

O short com estampa de elefantinho ficou fofo (e nada óbvio) com essa camisa e esse blazer com a manga mais curta. Os oxfords shoes finalizaram de forma perfeita!


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Bem feito! Remedio para bullying? Bullying.

Ally, uma madrasta habitante em Utah, EUA, arrumou uma forma bem interessante de castigar sua enteada Kaylee, uma garota de 10 anos, que vinha praticando bullying contra uma colega de classe na escola em que estuda: forçá-la a usar roupas de brechó!



O fato se deu quando Ally tomou conhecimento que Kaylee estava atormentando a vida escolar de uma colega por conta das roupas que a mesma usava. E o assédio moral cometido por Kaylee estava sendo tão forte que a escola teve que tomar providências, fazendo com que o bullying cometido pela garota chegasse aos ouvidos dos familiares de Kaylee, já que a vítima pensava seriamente em deixar a escola por não estar mais aguentando os xingamentos da menina por conta de suas vestes.

Ally então usou de criatividade na resolução do problema, se dirigindo a um brechó para adquirir algumas roupas e fazendo com que Kaylee as vestisse para ir à escola, usando justamente o que tanto repudiava: peças fora de moda, deselegantes, desajustadas no corpo e baratas. O que a menina fez de má vontade e chorando.