domingo, 28 de fevereiro de 2010

Uma grande história sobre o poder da paixão em nossas vidas. Para ver, rever e aplaudir de pé.

O roteiro, baseado no romance de Eduardo Sacheri e adaptado pelo próprio diretor, tem todos os elementos que enriquecem qualquer história, mas que nem sempre são usados da melhor forma. Aqui, no entanto, tudo funciona muito bem: pitadas sutis de comédia e romance com toques de suspense policial intenso, culminando com momentos sufocantes até chegar em seu final com uma apoteose digna de filmes de Hitchcock.
A trama é bem simples: o oficial de justiça recém aposentado Benjamín (Darín) começa a escrever um romance policial sobre um caso que ele mesmo investigou em 1974. Ao revisitar o passado pelas palavras e pela memória, ele questiona o resultados das investigações e a forma como conduziu sua vida até então. Entre indas e vindas no tempo, descobrimos como foi o crime e o que ele causou aos envolvidos, além de desvendarmos que as decisões passadas ainda podem ser fatais no presente.


Para um roteiro tão bom, o elenco só podia ser brilhante. Falar que Ricardo Darín dá um espetáculo em cena é cair no lugar comum: o ator brilha com um olhar carregado de paixão e veracidade, mostrando-se grandioso a cada cena. Soledad Villamil envolui claramente nos tempos distintos da trama, amadurecendo com a personagem. Ela é cativante, mas contida, como a Irene do passado, e direta e sensível como a Irene do presente. Porém, o destaque extremo fica por conta de Guillermo Francella,que interpreta Sandoval, melhor amigo de Benjamín. Ponto cômico do longa, ele consegue ir do riso às lágrimas com rara desenvoltura.

Não entendo porque tanta badalação em torno desse filme tão previsível.

Jenny Miller é uma garota de 16 anos que vive com a família no subúrbio de Londres, em 1961. Inteligente e bela, sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar na Universidade de Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida. Quando conhece David Goldman, um homem charmoso e cosmopolita de trinta anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a diante de um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.


An Education (br: Educação; pt: Uma Outra Educação) é um filme britânico de 2009 do gênero drama baseado em um livro de memórias autobiográficas de mesmo título escrito pela jornalista britânica Lynn Barber. Dirigido por Lone Scherfig, o filme é estreado por Carey Mulligan e Peter Sarsgaard.


Sua premier ocorreu no 2009 Sundance Film Festival, sendo rapidamente aclamado pela crítica, sendo lançado oficialmente em 30 de outubro de 2009. Em 2 de fevereiro de 2010, foi anunciado que o filme recebeu três indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Carey Mulligan) e Melhor Roteiro Adaptado.
 Para mim que no mesmo dia assiti  "O segredo dos teus olhos", o choque de qualidade foi muito grande. O filme argentino é disparadamente melhor do que o clichezão ingles. Educação é apenas um filme bonitinho que conta uma história tão antiguinha, praticamente medieval e banal.
A única coisa boa do filme, além do figurino, é a trilha sonora!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fita Branca: um filme lento, pesado, longo, escuro, E MUITO BOM!


Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, estranhos eventos perturbam a calma de uma pequena cidade na Alemanha. Uma corda é colocada como armadilha para derrubar o cavalo do médico, um celeiro é incendiado, duas crianças são sequestradas e torturadas. Gradualmente, estes incidentes isolados tomam a forma de um sinistro ritual de punição, deixando a cidade em pânico. O professor do coro de crianças e jovens da escola local investiga os acontecimentos para encontrar o responsável, e aos poucos desvela a perturbadora verdade.



Percorremos um vilarejo alemão e o cotidiano de seus habitantes – Barão, Médico, Pastor e Camponeses. Apesar da diferença social, algo permanece para todos, uma educação rígida baseada em atos punitivos e na opressão. Haneke desenvolve um filme que me recordou um outro diretor, magistral no desenvolvimento das relações humanas - Ingmar Bergman.


Confesso que as cenas de total escuridão (e são muitas, muitas) me causaram uma certa impaciencia, embora eu compreendesse que talvez o diretor quisesse nos fazer sentir o mesmo que os personagens estavam sentindo, mergulhados na densa escuridão. Perturbador!

O Barroco Moderno do Quitandinha.


Dorothy Draper foi a decoradora responsável pela incrível decor do Palacio Quitandinha, em Petrópolis. Pena que o Quitandinha teve vida curta como hotel-cassino (apenas dois anos). 
Um pouco sobre |Dorothy: foi a primeira a se profissionalisar no design de interiores da comunidade industrial norte-americana . Em 1923, foi a primeira mulher a cuidar do design nos Estados Unidos, algo que até então era inédito.
Como artista, era moderna, sendo uma das primeiras decoradoras do sexo feminino das Américas, pioneira. Segundo seus biografos, inventou o "Barroco Moderno", estilo particular que repercutia pelos grandes espaços públicos e pela arquitectura moderna.

" A alquimia entre linguagem histórica e modernidade feminina faz de cada peça uma jóia de decoração".


Clément & Lise

L'alchimie entre langage historique et modernité féminine font de chaque pièce un joyau de décoration.
http://www.clementetlise.com/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010