Criadora da já famosa Daspu, que inclusive ganhou atenção na novela das 8 essa semana, Gabriela Leite, de 58 anos, conta a sua história. O livro lançado ontem se chama “Filha, mãe, avó e puta” e é autobiográfico. Fã de Manuel Bandeira e Ana Cristina Cesar, Gabriela abre seu livro com um trecho do poema Noite Carioca, de Ana Cristina: “Te apresento a mulher mais discreta do mundo: essa que não tem nenhum segredo”.
Na vida, como na moda, “é preciso ser livre”, defende a neo-escritora: “É preciso usar roupa curtinha e se cuidar. A coisa mais horrível que existe é o pneuzinho. Ninguém merece isso. Eu tiro até o salto pra não ter varizes”. O discurso é democrático e politicamente correto: “Defendo direitos e também deveres das prostitutas. Ninguém é vítima. A gente tem que assumir que gosta. Precisa ser livre e através da roupa dizer: ‘olha, estou aqui pra transar suas fantasias’. E pra ser sincera? Os travestis se vestem como a gente“.
Durante o lançamento do livro, que aconteceu ontem em SP onde ela nasceu, Gabriela não saiu da mira de sua família, que compareceu em peso. Nesta quarta é vez da noite de autógrafos no Rio, onde fica a ONG Davida, que deu origem à Daspu. Seu mais novo projeto? Uma camiseta pra próxima coleção da Daspu escrito “Eu nunca disse pra você que prestava“.
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