Cerca de 1.500 professores que tiraram zero em uma prova de seleção do próprio governo estadual de São Paulo poderão lecionar neste ano na rede.
O exame foi promovido pela Secretaria da Educação do governo José Serra (PSDB) com a intenção de selecionar 100 mil docentes temporários. 214 mil pessoas se candidataram.
Os 1.500 professores "nota zero" vão poder dar aulas porque uma decisão liminar (provisória) da 13ª Vara da Fazenda Pública suspendeu os resultados do exame, de 25 testes, realizado em dezembro passado.
A liminar atendeu ao pedido da Apeoesp (sindicato dos professores), que alegou que os docentes temporários que já trabalham na rede há muitos anos não podem ser descartados com base numa "provinha".
Considera que o correto seria realizar um concurso público.Com receio de atrasar ainda mais o início das aulas (que deveria começar amanhã, mas foi adiado para segunda por conta do impasse judicial), a secretaria desistiu de tentar reverter a liminar e optou por manter o critério para selecionar os temporários -titulação e, principalmente, tempo de serviço.
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