sábado, 19 de outubro de 2013

Adorei o delicado presente que ganhei hoje! Thanks boys!!!






Poivre Piquant always reminds me of a famous quote from Steve Jobs: “A lot of times, people don’t know what they want until you show it to them.” I could never have predicted that I would enjoy Poivre Piquant as much as I do. Why would I want to smell like pepper? Pepper makes me eczema-y. But just as Jobs predicted, once L’Artisan showed me this challenging, beautiful pepper fragrance, I knew that it was exactly what I wanted.

Poivre Piquant roars to life with a burst of freshly-ground pepper. This part is pretty intense, but within two minutes, the pepper softens enough to allow you to catch a glimpse of the creamy honey note underneath. The combination is totally ingenious; the heat and kick of the pepper note keep the honey from ever becoming too sweet, and the honey note prevents the pepper from ever becoming too harsh. The two notes continue their tense dance throughout the life of the fragrance, with neither ever fully gaining the upper hand. The only other peppery perfume I’ve tried is Lolita Lempicka Si Lolita, which is somewhat heavy and dense. Poivre Piquant, however, is very delicate, even translucent. I find it totally addictive.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os homens franceses!!!

Como, na maioria das vezes, o primeiro contato que travamos com um desconhecido é através da visão, o ponto de partida dessas categorizações foi sempre a roupa e a aparência geral dos indivíduos. O modo como a gente se veste e se apresenta ao mundo diz muito sobre nós e, queiramos ou não, somos inconscientemente julgados por eles.

A conclusão foi que grande parte dos jovens homens parisienses podem ser enquadrados em três tipos principais. Como toda generalização, essa também não é justa e nem 100% certeira. Existem aqueles que insistem em não se enquadrar nos estereótipos.

Rimbaud

Rimbaud

O Rimbaud Moderno

O primeiro tipo é o “Rimbaud Moderno”, apelido dado pela minha amiga L. Podemos considerá-lo o exemplar típico da rive droite – o lado direito do rio Sena.

Segundo L, “Todos esses moços se acham uns Rimbauds dos dias atuais. Eles ainda estão presos nesse ideal romântico do poeta/artista de alma torturada do século XIX. Ninguém faz esporte, ninguém tem aspecto saudável, todos fumam e bebem muito, viram a noite e vão trabalhar no dia seguinte. Com a mesma roupa, bien sûr!”.

Eles são magros, pálidos, cabelos cuidadosamente desarrumados, barbas descuidadas, vestidos de preto com roupas bem ajustadas ao corpo.



O Lenhador Urbano

Uma vez, depois de uma tarde às margens do Canal Saint-Martin, minha amiga R desabafou: “Às vezes eu olho em volta e acho que não estou em Paris e sim no Brooklyn ou em uma cidade no interior do Canadá. Esses caras se vestem de lenhador mas não sabem usar nem canivete!”

Aqui temos a emulação da emulação, ou seja, moços parisienses querendo se parecer com moços do Brooklyn que querem parecer lenhadores (ou algo do gênero). O visual é composto por: camisas xadrez, calças jeans escuras e com as barras dobradas, botas de solas grossas, barbas enormes e bem cuidadas e gorrinhos de lã.

Acompanhando o visual vem todo o estilo orgânico (bio, em francês) na comida, os hobbies em trabalhos manuais, a bicicleta e a adoração pelo café (que é o novo vinho nos quesitos safra, degustação e harmonização).




Sarkozystas

O exemplar típico da rive gauche – o lado esquerdo do rio Sena – foi apelidado pela minha amiga S de “Sarkozystas”. O apelido vem do sobrenome do ex-presidente francês de direita, Nicolas Sarkozy. Eles são os burgueses compedigree e aspirações aristocráticas.

O uniforme se compõe de jeans claros ou calças caqui, camisas de manga comprida listradas de azul claro, blazer e sapatos de couro. São todos lindos, bem barbeados e penteados e com cara de bons moços. Mas não os chamem de “mauricinhos” ou de “coxinhas”! Nada a ver.

Às vezes eles jogam um pouco de tênis, mas bem pouco mesmo. Melhor só assistir.

Algo que esses 3 tipos têm em comum entre si e com a maioria dos parisienses é achar que esporte e academia não são atividades de gente muito inteligente.













--------

2 DE OUTUBRO
A loucura nas cidades
Guilherme Gutman

DIA 9 DE OUTUBRO
O que os psicanalistas pensam sobre a melancolia
Romildo do Rêgo Barros

16 DE OUTUBRO
Imagem da tristeza e a tristeza sem imagem: hipótese de trabalho
Carlos Eduardo Estellita-Lins

23 DE OUTUBRO
A dialética da melancolia - moderna e contemporânea
Pedro Duarte

30 DE OUTUBRO
Projeção do filme “Melancolia”, de Lars von Trier, seguida de debate
Guilherme Gutman, Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre

6 DE NOVEMBRO
A melancolia doce e a melancolia furiosa
Guilherme Gutman