'O nome dela é Sabine'. Com a câmera na mão, a diretora filma sua irmã mais nova, em imagens que serão montadas em alternância com cenas de arquivo. Nada demais se uma não fosse Sandrine Bonnaire, uma das mais talentosas atrizes francesas, e se a outra não tivesse autismo.
O documentário "Elle s'appelle Sabine" (no original) desperta um interesse inicial por conta da fama de sua diretora e pela vontade dela em expor seu drama familiar.
Só que isso é apenas o ponto de partida.
Só que isso é apenas o ponto de partida.
Com a narração de Sandrine, vai se entendendo como o estado de Sabine foi piorando, muito por equívocos externos (dos parentes, inclusive). A diretora parece carregar uma espécie de culpa, ao mesmo tempo em que tenta transformar em imagem o fardo de seguir ao lado da irmã quando o autismo se agrava. Em paralelo ao distúrbio de uma está o sentimento da outra. "O nome dela é Sabine e o meu é Sandrine" seria um título apropriado.
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