Caetano sobre o filme:
“Tive de aguentar o Fernando, que era muito obsessivo nesse negócio de fazer um filme, o que ainda não estava bem definido. Ele é bonitinho e isso já ajuda, mas às vezes, logo que eu acordava, já tinha de ouvir aquele papinho de filmagem”, comenta o músico, rindo.
“Eu falo como eu falo. Não gosto muito de me ver e fico um pouco envergonhado de falar tanto. Mas o filme foi feito de um jeito que não me causa desagrado. As coisas que eu disse me pareceram boas. Um amigo me achou superficial, mas acho que o documentário vai fundo em muitos aspectos.”
De fato. As reflexões de Caetano vão muito além de observações acerca da culinária oriental. Do medo de envelhecer à preocupação em ser maquiado para participar de um programa de TV e “ficar com cara de político babaca”, o músico demonstra estar de bem com a vida, apesar do “humor de quem já não espera nada”.
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