domingo, 1 de julho de 2012

Nova York continua linda. Caetano Veloso!



Nova York continua linda. E peço que notem que, depois da argumentação do meu querido consogro Sergio Flaksman, adotei a forma consagrada na imprensa de escrever o nome da cidade americana, desistindo de teimar, como só fazíamos eu e o “Jornal do Brasil”, em escrever Nova Iorque. Se bem que, faz pouco, escrevi, aqui mesmo na coluna, sobre algum novaiorquino — e me perguntei (intimamente — e o digo com pena de não poder dizer “ìntimamente” —: não pus isso no artigo) se Sergio escreveria “nova-yorkino”. Union Square estava cheia de pessoas incríveis, uma mistura fascinante de tribos e raças, muitas meninas com shortinhos como a gente pensa que só vê no Brasil. Aliás, esses shortinhos mínimos que tantas vezes amigos argentinos — e alguns brasileiros — atribuem a alguma nossa vulgaridade específica foram invenção inglesa, da época em que eu vivia lá: na esteira da já consagradíssima m i n i s s a i a , criou-se o que era chamado de “hotpants”, os shorts curtíssimos das meninas de hoje dos bailes funk, das escolas finas da Zona Sul, daspraças de Barbacena, da Union Square.

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