Filme adorável!
Entre ensaios e performances ao vivo, o filme monta um mosaico da cultura do tango. Grandes artistas como Leopoldo Federico, Lágrima Rios, Aníbal Rios, José Libertella e Luis Stazo ensaiam para uma apresentação ao vivo de gala no Teatro Colón, na capital argentina. Eles possuem diferentes estilos, diferentes origens. Conversam, contam histórias e Miguel Kohan vai montando o que é muito mais do que um documento sobre esse ritmo que é tão importante para os argentinos quanto o samba para os brasileiros.
“A novidade que o filme traz é a reunião desses artistas que nunca haviam tocado juntos antes”, explica o diretor. “Todos eles estavam atuantes (alguns, como a uruguaia Lágrima, morreram antes da es tréia) e o próprio tango estava vivo. O que não havia eram gravações recentes. Não favorecemos nenhum estilo de tango, pois não há um só tango. Existem vários, desde o mais campestre até o mais orquestrado. Cada estilo é como se fosse um país. Na Argentina, a multiplicidade do tango é defendida com a mesma paixão com que se torce para os times de futebol”, diz o diretor
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