sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fita Branca: um filme lento, pesado, longo, escuro, E MUITO BOM!


Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, estranhos eventos perturbam a calma de uma pequena cidade na Alemanha. Uma corda é colocada como armadilha para derrubar o cavalo do médico, um celeiro é incendiado, duas crianças são sequestradas e torturadas. Gradualmente, estes incidentes isolados tomam a forma de um sinistro ritual de punição, deixando a cidade em pânico. O professor do coro de crianças e jovens da escola local investiga os acontecimentos para encontrar o responsável, e aos poucos desvela a perturbadora verdade.



Percorremos um vilarejo alemão e o cotidiano de seus habitantes – Barão, Médico, Pastor e Camponeses. Apesar da diferença social, algo permanece para todos, uma educação rígida baseada em atos punitivos e na opressão. Haneke desenvolve um filme que me recordou um outro diretor, magistral no desenvolvimento das relações humanas - Ingmar Bergman.


Confesso que as cenas de total escuridão (e são muitas, muitas) me causaram uma certa impaciencia, embora eu compreendesse que talvez o diretor quisesse nos fazer sentir o mesmo que os personagens estavam sentindo, mergulhados na densa escuridão. Perturbador!

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