Coco devora Igor de forma arrebatadora. O romance acontece debaixo do mesmo teto em que a família do músico vive, e sua esposa, doente, não suporta a vergonha e parte para a Espanha com os filhos. Ao mesmo tempo, Coco troca o preto do luto pelo branco da leveza e investe todos os seus desejos na formulação de um perfume que a represente. “Quero cheirar como uma mulher e não como uma flor”, explica. Assim nasce o Chanel nº5.
Ao contrário do acomodado “Coco Antes de Chanell” (2009), que retrata os primeiros anos da futura estilista francesa com leveza e omissão de dados polêmicos, “Coco Chanel & Igor Stravinsky” exibe uma mulher forte, independente, fria, até cruel em certos momentos. E extremamente sexy. A escolha da modelo/atriz Anna Mouglalis não poderia ter sido mais acertada. Basta ela dar três passos para o espectador se ajeitar na cadeira do cinema impressionado com o ar poderoso e sensual da personagem.
Não existe prova de que o romance entre os dois tenha realmente acontecido. Na Paris da época, porém, boatos davam conta de que a estilista estava mais interessada no músico do que em sua música. Igor e família foram realmente viver sob o mesmo teto que Chanell, afamada colecionadora e manipuladora de homens. Para o escritor Chris Greenhalgh, esse encontro virou um livro. E agora um bom filme. Se Coco e Igor não viveram esse romance, o filme deixa apenas uma certeza: deveriam ter vivido.
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Fonte: http://pipocamoderna.mtv.uol.com.br/?p=41915
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