domingo, 12 de setembro de 2010

Uma das músicas que mais gosto do vasto repertorio do meu querido amigo Luis Capucho: O AMOR É SACANAGEM!



Felinos têm o desenho do rosto mais belo

Que o desenho do rosto dos homens
Quanto ao resto do corpo, homens são mais concentrados
Quando olho o corpo e o rosto de um gato sei ver
Mas quando olho você
Com seu corpo concentrado
Assim desse modo fico louco, eu sou louco sou vulgar
Sou vulgar no amor
O amor é sacanagem
Não tem poesia, nem matemática, o amor é magia




Luis está concorrendo com a música CINEMA ÍRIS no Festival de Musica Independente A Barata.
Vote nele! Basta teclar aqui  

Quer saber um pouco mais sobre Luis?

Lou Reed. Assis Valente, Oscar Wilde, Jards Macalé, Tom Waits, Cazuza, Chet Baker, Elis Regina, Billie Holliday, Cássia Eller, Rimbaud, Dolores Duran. Da mesma fôrma que gerou estes gênios de alma torta, vem Luís Capucho, poeta, compositor e cantor que, a bordo de seu primeiro CD, “Lua Singela” - produzido por Paulo Baiano, e lançado em 2003 - retoma sua carreira nos palcos, interrompida por uma soma considerável de percalços da vida que não vem ao caso numerar.
Nascido na prosaica Cachoeiro do Itapemirim (terra de alguns gênios não tão tortos assim) e criado por Dona Luzia em remotos cortiços de Niterói, Luís Capucho construiu, a partir da sua vivência, uma arte ao mesmo tempo lírica e selvagem, às vezes cruel e suja, mas sempre visceral e sincera. Das músicas e da poesia de Luís, surgem personagens das sombras e do submundo, amores difíceis e malditos gritam por liberdade e por espaço para serem exercidos. São canções descarnadas que logo chamaram a atenção de quem entende do riscado: “Máquina de Escrever”, uma parceria com Mathilda Kóvak, foi o primeiro sucesso nacional de Pedro Luís e a Parede e voltou às rádios, três anos depois, na voz de Patrícia Amaral para, novamente, se transformar num sucesso, daqueles assobiados nas ruas por carteiros e office-boys; outra canção, “Maluca”, foi gravada por Cássia Eller no disco “Com Você Meu Mundo Ficaria Completo.
Participante da mesma safra de artistas em que surgiram Pedro Luís e Arícia Mess, e incluído nos anos 90 pela imprensa paulista num movimento chamado de “Retropicalismo”, Luís Capucho é autor do pequeno romance Cinema Orly, lançado em 1999 e nesse ano de 2005 ganhador do prêmio Arco-íris, na categoria literatura.
Não fosse estar fundamentado na mais pura MPB, poderia-se dizer que Luís Capucho - no violão e voz -é genuíno rock and roll, ao mesmo tempo legal e clandestino.

Mais informações no blog Azul

Nenhum comentário: