quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Quando luxo significa tradição, excelência, qualidade, perfeição e eternidade!

Paris - 1837. Monsieur Thierry Hermès abre uma loja onde vende só acessórios de couro: baús para carruagens, selas, rédeas, estribos, malas, cintos com porta-moedas, botas e luvas. O DNA da marca, continua sempre o mesmo: uma exigência praticamente visceral pela palavrinha "perfeição". Historinha: em 2007, os diretores dispensaram um lote inteiro de pele de crocodilo, simplesmente porque a tonalidade não era o tom esperado pela empresa. Tadinhas das clientes que estavam na fila de espera da tal bolsa!


O show do "vrai luxe", começa. Esnobismo? Nem pensar. Hermès é estilo. Nada a ver com essas de tendencinhas inventadas por aí... Cada chapéu, cada bota, cada blazer, cada cinto, cada bolsa, cada lenço, atingem - quietamente/ magistralmente - a sabedoria do essencial. Jogo limpo: sem "blefes", sem enfeites gratuitos, sem "efeitos especiais". Hermès, não duvide nunca: é "the best of the best". Adoro!
Veste de couro extra macio, conhaque caliente, aguentando o frio da "cavalgada" Quero tudo: o cinto-sela, o pendentif de couro e até o chicote, que sempre pode ser útil...Ao lado, aiaiai, mais desejos: chapéu andaluz, camisa branca e top-corset de couro lindamente pespontado.




"Influenza": as selas Hermès  (as mais cobiçadas do mundo), as rédeas, os chicotes, as luvas, as botas "cavaleiras" que Monsieur Thierry vendia em 1837, orientam  até hoje o style da maison.


Cada artesão precisa no mínimo 20 h para montar - ponto por ponto - uma bolsa Hermès. O trabalho é absolutamente pessoal/artesanal. E - olha que incrível!, desde o começo (180 anos atrás) o papel e as caixas de presente, foram côr laranja. Tanto que virou uma cor que talvez nem faça parte do pantone: É o "laranja Hermès"!
 

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