O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.
A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativa.
O acervo artístico do Inhotim compreende cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo.
Em permanente expansão, o acervo vem sendo formado desde fins dos anos 1990 e possui hoje relevância mundial, reunindo obras realizadas por algumas das vozes artísticas mais potentes da atualidade. Para o Inhotim, é importante trabalhar com artistas de diversos contextos culturais para criar a única coleção de arte contemporânea verdadeiramente internacional com acesso ao público no Brasil.
Uma das principais estratégias adotadas pelo Inhotim para a ampliação de seu acervo é oferecer aos artistas a oportunidade de criar obras especialmente para a coleção, muitas vezes realizando projetos artísticos site-specific em diálogo com as características naturais e culturais do lugar. Inhotim também busca identificar obras singulares para incorporar à coleção, criando construções para exibi-las de forma permanente, e tem colecionado em profundidade artistas das novas gerações, reunindo conjuntos significativos de suas obras.
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