Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."
Cora Ronai fala sobre Steve Jobs:
" Nunca fui macmaníaca, mas estou arrasada com a morte de Steve Jobs.
Ele foi um dos grandes gênios do nosso tempo.
Devemos a ele muita coisa além da Apple e da Pixar: cada vez que usamos um tablet, estamos usando uma idéia que ele tornou popular; cada vez que usamos um smartphone, lá estão traços do iPhone que todos tentaram copiar.
Na verdade, cada vez que usamos um computador, hoje, por PC que seja, muito do que Jobs imaginava que deveria ser um computador está embutido naquela máquina.
Não se fazem mais computadores como antigamente porque Steve Jobs nunca aceitou a forma antiga de se fazer nada — nem os próprios produtos da Apple.
Para quem viveu essa renovação constante, nem sempre isso foi uma boa notícia. Há muitas máquinas da Apple que encheram os olhos e que, afinal, deixaram muito a desejar em termos de uso. De modo geral, aliás, sempre achei que a empresa pecava exatamente por isso, por sacrificar a função em favor da forma; mas esses “pecados” foram essenciais para o desenvolvimento da indústria e, sobretudo, para a educação estética dos usuários.
Jobs mudou radicalmente a forma como trabalhamos, como nos comunicamos e como nos divertimos. Como li num post do Twitter, a notícia da sua morte foi conhecida, divulgada e comentada em aparelhos concebidos por ele.
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