Nas palavras do Riq
"Quando cheguei em São Paulo, em 1985, uma das minhas primeiras de trabalho foi com o Ciro Pellicano, então diretor de criação da maior agência do Brasil, a MPM. Hoje em dia, a possibilidade do diretor de criação da maior agência do país atender um garoto recém-chegado no pau-de-arara é nula. Mas naquele tempo isso não só acontecia, como permitia que os jovens conhecessem seus ídolos de perto.
O Ciro Pellicano entra fácil em qualquer seleção de grandes redatores de publicidade de todos os tempos no Brasil. Como todo redator de grande talento, acabou sendo galgado a posições de extrema importância e responsabilidade — nas quais o grande redator passa a escrever muito pouco.
Mas a natureza é sábia, e ao fazer isso obriga o grande redator a produzir outros textos. E todos nós saímos ganhando quando o Ciro Pellicano usa seu dom de frasista impagável e eximio contador de histórias para publicar livros como “Quando o poder corrompe, corrompe a não mais poder” (Global Editora), que acabou de chegar às livrarias.
Aí vai uma amostrinha grátis:
- Sempre fui muito competitivo: comecei como terceiro filho, mas aos oito anos já era o primogênito.
- O trabalho enobrece o homem para quem você trabalha.
- Miscigenação: eufemismo com o qual os livros de antropologia costumam se referir à sacanagem.
- Coisas que prefiro não ver: defeito de filho, deslealdade de amigo e cozinha de restaurante chinês.
Tem publicitário que faz antologia de frases — dos outros. O Ciro é o único que eu conheço que pode editar uma coletânea de boutades próprias.
Não percam. A Livraria Cultura entrega em um dia. E, a R$ 19,90, não posso imaginar presente mais bacana para o Dia dos Pais que já vem aí."
(blog http://www.viajenaviagem.com/2010/06/sorria-tem-livro-novo-do-ciro-pellicano-na-praca/)
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