Houve um homem enviado ao Rio por Deus. Seu nome era José da Trino, chamado de Profeta Gentileza (1917-1996). Por mais de vinte anos circulava pela cidade com sua bata branca cheia de apliques e com seu estandarte, pregava nas praças e colocava-se nas barcas entre Rio e Niterói anunciando sem cansar:”Gentileza gera Gentileza”. Só com Gentileza, dizia, superamos a violência que se deriva do “capeta-capital”. Inscreveu seus ensinamentos ligados à gentileza em 55 pilastras do viaduto do Caju, à entrada da cidade, recuperados sob a orientação do Prof. Leonardo Guelman que lhe dedicou um rigoroso trabalho acadêmico, acompanhado de video e um belíssimo um CD-ROM com o título Universo Gentileza: a gênese de um mito contemporâneo.
Durante a Eco-92, o Profeta Gentileza colocava-se estrategicamente no lugar por onde passavam os representantes dos povos e incitava-os a viverem a Gentileza e a aplicarem Gentileza em toda a Terra.
Sua mensagem é de extrema urgência no Rio dos dias atuais. Não bastam os patronos que temos, São Sebastião e São Jorge. Eles ainda usam símbolos de violência, a flecha no corpo e a lança contra o dragão. Precisamos de um símbolo puro como o Profeta Gentileza.
2 comentários:
Gente como ele faz falta em nosso mundo.
Que ainda tenhamos muitas pessoas para passar adiante a mensagem positiva do grandioso Gentileza.
ÊÊÊ Garota! mandou bem d+! penso que no meio do caos do Rio eis uma atitude pacífica e gentil. Pessoas como Gentiliza são capazaes de modificar o mundo.Se cada humano espalhasse uma centelha desse conhecimento, o mundo estaria iluminado.
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