sábado, 7 de agosto de 2010

Neurocientista cotado para o Nobel se diz decepcionado com os políticos potiguares! Meu Deus, incrivel como uma pessoa tão inteligente esperava outra coisa dos políticos? Impressiona a ingenuidade dos sábios. Se é que é isso mesmo, néam?

O cientista brasileiro, Miguel Nicolelis, de 49 anos, é considerado um dos maiores pesquisadores do planeta na área de neurociências e, por diversas vezes, lembrado para o Prêmio Nobel. Ele lidera pesquisas que podem, por exemplo, representar avanços históricos no tratamento do Mal de Parkinson e implantou em Natal um Instituto Internacional de Neurociências (IINN), que já captou investimentos superiores a R$ 100 milhões e que pretende ser a semente da futura “Cidade do Cérebro”, uma estrutura científica, cultural, econômica e social estimada em mais de R$ 1 bilhão. Não faltam, portanto, motivos para estímulo na carreira de Nicolelis. No entanto, ele revela uma decepção: desde a instalação do IINN, há sete anos, o Instituto nunca recebeu o apoio devido dos poderes públicos estadual e municipal, nem dos políticos potiguares em geral. O neurocientista que acredita que a força do pensamento pode superar as barreiras geográficas e, de certa forma, provou isso instalando um centro de conhecimento de ponta em um Estado pequeno como o Rio Grande do Norte, não esperava deparar com o obstáculo da “falta de visão”.


Algo que podemos mencionar é que há sete anos a sede do instituto funciona nessa rua de terra (Francisco Luciano, em Candelária, próximo à empresa Via Sul). Entra prefeito, sai prefeito, nos prometem o asfalto, e nada muda. Recebemos gente do mundo inteiro, ganhadores do Prêmio Nobel, embaixadores de outros países, e a rua continua deste jeito. O que as pessoas pensam quando vêm a Natal, com todos os problemas que a cidade tem, e veem uma iniciativa desse tamanho em um rua de terra? As pessoas dos Estados Unidos, da Europa, do Japão, visitam esses prédios e ficam maravilhadas. E a primeira pergunta que fazem é como é que o governo local não asfalta nem a rua.

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