domingo, 31 de março de 2013

Mundo extraordinario!




Há seis anos, uma moça chamada Lindsay Scallan estava fazendo um mergulho noturno no Havaí quando a Canon que levava presa ao pulso escorregou e sumiu na escuridão. O mar estava agitado, a visibilidade era ruim e foi impossível localizar a câmera. Lindsay voltou para casa certa de que jamais veria as fotos das suas férias de 2007.

Corta.

No mês passado, Douglas Cheng, funcionário da China Airlines, estava passeando na praia, em Taiwan, a oito mil quilômetros do Havaí, quando encontrou um objeto coberto de algas e cracas. Era uma caixa estanque. Para sua surpresa, a câmera abrigada por aquela caixa maltratada estava intacta; o cartão de memória não tinha sofrido dano algum, e revelou fotos de uma lourinha que ele presumiu ser a proprietária da Canon.

Começou aí o seu trabalho de detetive. Entre as várias imagens, havia a foto de um catamarã chamado Teralani 3. Uma busca rápida na internet deu a sua localização em Maui. Douglas entrou em contato com o escritório havaiano da China Airlines, que por sua vez procurou as autoridades de turismo da ilha. A lourinha foi identificada como Lindsay Scallan — que quase caiu das pernas quando soube que a sua velha câmera havia sido encontrada.

A história é tão improvável e tão boa que a China Airlines convidou Lindsay para ir a Taiwan reencontrar-se com a Canon. Quanto à Canon propriamente dita, ainda não se manifestou — mas merece pelo menos uma salva de palmas pela qualidade da construção das suas caixas estanques.



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