sábado, 28 de fevereiro de 2009

Finalmente consegui ir à exposição do Vik Muniz: foi um prazer!



































































Olhe à sua volta: há um mundo de coisas para as quais você não dá a menor importância. Poeira? Você já considerou a poeira como algo possível de ter outro significado? E o lixo, pode ser algo além de ser, simplesmente, lixo? Pois bem, um artista brasileiro – seu nome é Vik Muniz – foi capaz de olhar essas coisas cotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo.
Em suas obras, materiais inusitados para a arte, como calda de chocolate, pasta de amendoim, caviar ou diamantes são utilizados para recriar grandes ícones da fotografia e da pintura. O resultado são quadros surpreendentes, que nos parecem a um só tempo familiares e estranhos. Lançando nova luz sobre o passado, as fotos de Muniz não deixam de provocar uma reflexão bem humorada e divertida sobre a nossa forma de ver e compreender as imagens.
Com mais de 120 trabalhos que abarcam do início de sua carreira, no fim dos anos 1980, até os dias de hoje, Vik – realizada por Aprazível Edições e Arte – é a maior exposição já dedicada ao artista. Depois de passar pelos Estados Unidos, Canadá e México, ela chega ao Brasil no momento em que Vik atinge o ápice de seu reconhecimento, tornando-se um dos artistas brasileiros mais consagrados no cenário internacional.
Para Vik Muniz, o artista faz a metade do trabalho; a outra parte é feita pelo espectador, que exerce um papel ativo. Agora é a sua vez. Entre nessa aventura, que é ver a exposição: ouse e reivente seu olhar.

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